sábado, 27 de dezembro de 2014

LIBERDADE DE SER - PARTE 1






"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou" (São Paulo).


Coisas que nos prendem. Coisas que nos afastam de nós. Coisas que nos afastam de Deus. Pecados!

Quer uma coisa que nos prende? A  mágoa. Aqui fala um especialista em malefícios provocados por essa desgraça. O rancor, o ódio e outros sentimentos similares nos prendem àquilo que detestamos e não queremos. Fazem com que a coisa odiada grude em nossas costas como fardo pesadíssimo.

Só podemos ser livres se perdoarmos. Perdão é uma decisão de compreender o outro e nós mesmos. É necessário refletirmos sobre a origem do mal que sofremos e sobre nossas expectativas.

Ofendemos também. E quem nos ofende, sofre da mesma dor de existir que nós sofremos. Entretanto, nem todos sabem lidar com seus dilemas com a mesma maturidade. Se estivéssemos na pele, história e contexto de quem nos ofende, talvez agiríamos pior!

Será que Deus não está por trás da ofensa que sofremos? Outro questionamento que lanço, pois está! E ele quer nos libertar através das ofensas. Não nos quer escravizados pela mágoa. A cada ofensa temos a oportunidade de avançar em direção ao conhecimento de quem nós somos, do que não somos e do que queremos ser. Assim, quem nos ofende presta-nos um favor e é instrumento da misericórdia de Deus.

Confesso que eu preciso acreditar nisso!

Outra coisa que nos aprisiona é a soberba. Para sermos livres, temos que ser humildes. É tão libertador compreender que não preciso ser o que os outros são. Não preciso ser melhor que ninguém. Não preciso me equiparar a ninguém. É libertador sentir-se o menor. Ser o maior e o melhor são fardos insuportáveis. Sermos quem somos, com nossas limitações, é grandemente libertador!

Confesso que eu preciso acreditar nisso!

Outra corrente que nos ata os pés é o desejo de ter razão. Há liberdade nos erros. Há liberdade no diálogo. É tão libertador dialogar e perceber que estamos errados. Assim, damos lugar a um novo conhecimento e a uma nova perspectiva.
Confesso que eu preciso acreditar nisso!
Não somente ter razão, mas a própria razão nos escraviza. Estou numa fase da vida em que não desejo mais harmonizar as coisas. Elas são o que são. É tão libertador poder dizer: "Não sei!".  
E por fim, o apego a este mundo também nos priva da liberdade. As pessoas mudam. Elas partem, esquecem-se, não agradecem, morrem. É tão libertador poder deixar ir e permitir que vivam as lembranças! Apegue-se somente àquilo que não passa, nem muda. Apegue-se a Deus, para ser verdadeiramente livre. E deixe que as pessoas cheguem e partam. Não se feche! Não se apegue!
Confesso que eu preciso acreditar nisso!

Autoria: Carlos Alberto Leão.
Foto retirada da internet.

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