sexta-feira, 13 de outubro de 2017

IDEOLOGIA DE GÊNERO E A BÍBLIA

Estamos sendo assombrados pela ideologia de gênero, que é uma reação exacerbada a um outro demônio social, que é a exploração da mulher. Por isso, é necessário que nós, cristãos, nos voltemos às Escrituras para compreendermos o que é ser homem e mulher perante Deus e no cosmos. 


É de todos sabido que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Do homem, Deus criou a mulher. Entretanto, a criação da mulher aparece no relato bíblico como extensão da criação do homem e não como uma criação à parte. Ao criar a mulher, Deus prossegue na criação do homem, de maneira que a criação do homem é concluída quando a mulher é criada.
As Escrituras também nos ensinam que a mulher é idônea ao homem. Isso significa que a mulher é capaz de realizar tudo aquilo que o homem realiza, segundo as contingências de seu corpo. E aquilo que só diz respeito a ela, como a concepção, aparece como complemento do homem ("auxiliadora") e não como rival. É assim que a mulher foi criada por Deus e assim devemos compreendê-la. 
Deus é essencialmente Ira e Misericórdia. Ambas as manifestações de Deus dizem respeito à mesma essência e entre elas não há conflito, mas complementaridade. Também sabemos que primeiro Deus revela sua Ira, para depois agir com Misericórdia. Em outras palavras, é da Ira que sai a Misericórdia. A partir disso, pode-se depreender que o homem é imagem da Ira de Deus, de onde provém a mulher, que é imagem da Misericórdia. Entre homem e mulher, ambos tomados juntos como imagem única de Deus, há uma relação análoga à que existe entre Ira e Misericórdia na essência de Deus.
Sem dúvida, o homem sem a mulher não é imagem de Deus. O homem precisa da mulher para compor a imagem de Deus. Por isso é que Moisés, o pai de todos os filósofos, afirma: "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; HOMEM E MULHER os criou" (Gênesis 1:27). 
Da maneira como a mulher foi criada, ela é um complemento idôneo do homem, tão inteligente, forte e capaz quanto ele. O que diz respeito somente à mulher é complemento do homem e vice-versa. Da união entre homem e mulher surge O HOMEM. Essa verdade é sinalizada pela procriação, em que a união de homem e mulher resulta em um novo homem.
Olhamos, porém, para a figura da mulher e não vemos isso. Pelo contrário, o que enxergamos é vulnerabilidade. Uma mulher muito dependente do homem, insegura, que carrega a casa nas costas, que é explorada de todas as maneiras possíveis e emocionalmente lábil. Somos tentados a pensar que a mulher é assim por natureza, mas isso não é verdade. Tudo isso que enxergamos de ruim na mulher é resultado ou consequência do pecado.
É da tensão gerada pela exploração da mulher que surgiu a ideologia de gênero, como tentativa de solucionar um problema. No entanto, por ser uma proposta reducionista e extremista, ela se torna um problema pior ainda. A mulher não precisa deixar de ser mulher para fugir à exploração. Pelo contrário, é necessário que a mulher seja empossada de sua verdadeira condição para resistir.
As feministas querem resolver o problema da mulher acabando com a mulher. Sabemos que esse não é o melhor caminho. Além disso, as feministas erram ao buscar a solução dentro do pecado. A única solução é o retorno da mulher ao que é plano de Deus, que chamamos de santificação. 
Ao propor a santificação, a Igreja não está sendo simplista. Na verdade, ela está buscando a solução naquilo que antecede o pecado, ou seja, ela está um passo à frente das feministas.
Se de fato queremos revolucionar a educação de nossos filhos, devemos ensinar-lhes desde cedo o temor do Senhor. Devemos propor-lhes o caminho da santificação como um retorno ao que Deus quer para nós, não como uma coleção de regras a serem observadas de maneira irrefletida. Devemos ensinar nossos filhos sobre o que são: homem e mulher, imagem de Deus quando unidos, não quando separados. Que a mulher é, por natureza, capaz, tanto quanto o homem. Assim produziremos mulheres de verdade, mulheres santas, que são fortes, hábeis, tanto quanto os homens, mas seguras de si, não rivais dos homens.

Autoria: Carlos Alberto Leão.
Imagem extraída da internet.

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