"O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da Lei é o amor" (Romanos 13:10).
Como analisamos, sem Lei o ser humano não pode viver. O antinomismo é a maior ameaça que existe à Igreja. Mas devemos ir além: o antinomismo coloca em risco toda a civilização. O homem é um ser moral, disso é impossível fugir.
Entretanto, a Lei deve ter um sentido correto e, no caso da Igreja, deve-se colocar limites à sua atuação.
A Lei só tem seu cumprimento no amor. É impossível a verdadeira moralidade sem o amor. Qualquer ato exteriormente honesto e bom só é de fato honesto e bom quando há uma intenção amorosa em quem o pratica, caso contrário é hipocrisia, que é uma desvirtude.
A hipocrisia em nada difere da verdadeira moralidade no que diz respeito à sua apresentação. É no interior da obra, ou melhor, em sua gênese que encontramos a distinção, que só pode ser o amor. Por isso, a verdadeira moralidade é o amor. Exemplo disso, a castidade: você consideraria casta a pessoa que é obrigada a viver assim? Ou seria casta aquela pessoa que, por amor, decide viver assim, estando livre para viver de outra maneira?
Então, se por um lado a sociedade e a Igreja são assoladas pelo antinomismo, que é o desprezo da Lei, por outro está o extremo de uma moralidade caricata, de um apego à Lei sem o princípio do amor. Estamos falando do fundamentalismo em suas mais diversas apresentações, religiosas ou não.
Quando se introduz a questão do fundamentalismo, todos pensam em religião, mas o fundamentalismo tem várias facetas, que abrangem toda a vida em sociedade. O nacionalismo HOMICIDA que temos testemunhado nos Estados Unidos e na Europa é um tipo de fundamentalismo. Portanto, o fundamentalismo é um problema moral presente não só no âmbito religioso, mas em qualquer lugar onde deveria haver amor e não há, somente a letra fria da Lei.
Quantas vezes Jesus se opôs aos fariseus porque eles colocavam o "fundamento" da Lei acima do amor e da dignidade humana! Isso é talvez a pior das imoralidades.
Toda vez que a Lei é adotada, porém de maneira cadavérica, inanimada, ou seja, sem sua verdadeira alma, que é o amor, temos o fundamentalismo.
Autoria: Carlos Alberto Leão.
Imagem extraída da internet.
A Lei só tem seu cumprimento no amor. É impossível a verdadeira moralidade sem o amor. Qualquer ato exteriormente honesto e bom só é de fato honesto e bom quando há uma intenção amorosa em quem o pratica, caso contrário é hipocrisia, que é uma desvirtude.
A hipocrisia em nada difere da verdadeira moralidade no que diz respeito à sua apresentação. É no interior da obra, ou melhor, em sua gênese que encontramos a distinção, que só pode ser o amor. Por isso, a verdadeira moralidade é o amor. Exemplo disso, a castidade: você consideraria casta a pessoa que é obrigada a viver assim? Ou seria casta aquela pessoa que, por amor, decide viver assim, estando livre para viver de outra maneira?
Então, se por um lado a sociedade e a Igreja são assoladas pelo antinomismo, que é o desprezo da Lei, por outro está o extremo de uma moralidade caricata, de um apego à Lei sem o princípio do amor. Estamos falando do fundamentalismo em suas mais diversas apresentações, religiosas ou não.
Quando se introduz a questão do fundamentalismo, todos pensam em religião, mas o fundamentalismo tem várias facetas, que abrangem toda a vida em sociedade. O nacionalismo HOMICIDA que temos testemunhado nos Estados Unidos e na Europa é um tipo de fundamentalismo. Portanto, o fundamentalismo é um problema moral presente não só no âmbito religioso, mas em qualquer lugar onde deveria haver amor e não há, somente a letra fria da Lei.
Quantas vezes Jesus se opôs aos fariseus porque eles colocavam o "fundamento" da Lei acima do amor e da dignidade humana! Isso é talvez a pior das imoralidades.
Toda vez que a Lei é adotada, porém de maneira cadavérica, inanimada, ou seja, sem sua verdadeira alma, que é o amor, temos o fundamentalismo.
Autoria: Carlos Alberto Leão.
Imagem extraída da internet.
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